O POLEMICO

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domingo, 23 de agosto de 2015

DEGENERAÇÃO FAMILIAR

ESSE NÃO UM DISCURSO RELIGIOSOS, DE MAS UM ALERTA PARA QUEM AINDA QUER TER UM POUCO DO ESPIRITUAL DENTRO DE SI.

Hoje em dia vivemos a Degeneração Familiar. Com o mundo mercadológico as pessoas vivem como maquinas, para o lucro e ignora o afeto, o homem e a mulher faz a criança, a babá cuida, a escola ensina, a sociedade engole e ninguém educa mas todos reclamam. As pessoas esquecem que ter conhecimento e ser educado tem diferença, ser educado é interesse do afeto, da aproximação incondicional ao resultado, ter conhecimento é interesse do lucro, do investimento condicionado ao resultado, a escolha no mercado e ser boa mercadoria para ter valor entre as demais.

 Com isso o conceito família fica distante em todos os parâmetros entre as pessoas. Muitos dizem que é supérfluo pensar nisso, que o que vale a pena é estudar para enricar e que pensar no sentimento é arcaico, ficar preso ao rude, não traz nenhum benefício evolutivo. Certo, então pra que reclamar da corrupção, da avareza, da ambição se isso tudo é só técnica de passar na frente um do outro no mundo tão competitivo? Ética? e como lidar com ética quando vejo que vou perder? Ah! se vou perder tenho que reagi... e assim segue o modelo de ser humano de hoje em dia, vivendo para o ter, e esquece de viver para o ser.

Quando alguém que ainda veio do seio familiar se depara com o conflito entre o ter e o ser, para o qual do dois a gente deve viver, sendo que um distancia do outro. Agora imagine como ficarão nosso netos dentro da evolução do nosso exemplo que é ter. Nesse tempo o conceito família será uma piada de mal gosto, o financeiro é que é sobrevivência, porque é isso que nasce hoje, a degeneração familiar, as pessoas vivem para o dinheiro, para o destaque, para a competição de status, para o ego. Os pais não conhecem seus filhos, os filhos não querem ser pais, a criação se afasta das criaturas e o mundo mercadológico suga todos para a mesma disputa. Essa é a estrada que nos norteia e simplesmente aceitamos pela conveniência de quer sermos melhores que os outros.

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